Falso corretor é preso novamente em Uberlândia por aplicar golpes de R$ 1 milhão com venda ilegal de imóveis
Alisson Henrique, de 29 anos, e seu comparsa, de 21, foram presos no Centro de Uberlândia na sexta-feira (11). Vítimas eram atraídas por anúncios na rede so...

Alisson Henrique, de 29 anos, e seu comparsa, de 21, foram presos no Centro de Uberlândia na sexta-feira (11). Vítimas eram atraídas por anúncios na rede social e adquiriam imóveis que supostamente estavam desocupados. Falso corretor é preso na saída de cartório de Uberlândia O investigado Alisson Henrique, de 29 anos, foi mais uma vez preso em flagrante pela Polícia Civil por praticar crimes de estelionato em Uberlândia. 🔔 Receba no WhatsApp as notícias do Triângulo e região A prisão ocorreu na sexta-feira (11) em um estacionamento no Centro da cidade no momento em que ele saía de um cartório, junto a uma das vítimas. Um jovem de 21 anos, que segundo a polícia atuava como comparsa de Alisson, também foi preso no local. De acordo com a Polícia Civil, o investigado usava tornozeleira eletrônica e se passava por corretor de imóveis em Uberlândia, aplicando golpes principalmente contra pessoas idosas. O prejuízo causado por ele e os comparsas é de cerca de R$ 1 milhão, referente a golpes aplicados na venda ilegal de imóveis. "Elas [vítimas] eram levadas a adquirir esses imóveis por meio do falso corretor, e as principais vítimas são pessoas de classe média/baixa, leigas e que não desconfiavam da ação", disse a delegada Tauany Abou Rejaili. A reportagem tenta contato com a defesa do investigado. Entenda como eram aplicados os golpes do falso corretor Alisson já havia sido preso por estelionato no dia 27 de novembro de 2024 e solto em janeiro de 2025 mediante o uso de tornozeleira eletrônica. Segundo a delegada, as vítimas eram atraídas por anúncios em redes sociais e adquiriam imóveis que supostamente estavam desocupados. "Ele gerava um contrato de compra e venda, falsificava uma certidão do imóvel no nome do comparsa como proprietário e a vítima acabava caindo no golpe, efetuando diversas transferências via Pix", ressaltou a delegada. LEIA TAMBÉM: Casal é preso após dar golpe de R$ 250 mil em empresa de máquinas de cartão em MG Chips usados em grupo para tramar golpe de estado foram habilitados no mesmo dia Ao todo, cinco pessoas eram investigadas nos crimes praticados desde 2022. O homem preso desempenhava o papel de corretor, enquanto os outros se passavam por proprietários dos imóveis. A polícia informou ainda que, pelo menos, 15 pessoas foram vítimas do grupo. O prejuízo individual de cada uma, com a entrada na compra do imóvel, variava entre R$ 60 mil e R$ 80 mil. As vítimas transferiam o dinheiro para a conta do falso corretor. Os comparsas recebiam entre R$ 2 mil e R$ 5 mil como pagamento pela participação. A delegada Tauany destacou que, em alguns casos, as vítimas também entregavam carros e outros bens como entrada. "Em alguns casos, o suspeito invadia o imóvel, trocava as chaves da casa e apresentava o local às vítimas, que percebiam o golpe quando chegavam aos imóveis e os vizinhos as alertavam. Ao tentarem registrar os imóveis, elas também descobriam que o número da matrícula não correspondia", explicou a delegada. Pelos crimes anteriores, ele foi indiciado por estelionato, invasão de domicílio e associação criminosa. Homem foi preso no Bairro Brasil em 2024 Polícia Civil/Divulgação Alisson já havia sido preso por estelionato e solto em janeiro de 2025 mediante o uso de tornozeleira eletrônica Reprodução/Redes Sociais 📲 Siga o g1 Triângulo no Instagram, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas